CARNAVAL COM AUTORIA PRÓPIA - UMA CRÍTICA AOS "PASSES" E "AUTORES"
Após a época do Carnaval algumas entidades que se dizem nacionais e defensoras dos autores vão nos fazer entrar numa autêntica Batalha das Limas, típica de São Miguel, pelo ataque feroz e premeditado ao Carnaval da Terceira.
Quando falamos do Carnaval da Terceira falamos de uma festa feita de e para as pessoas. Não se trata de um Carnaval qualquer, pois, é único a nível Mundial. Igual apenas vê-se nos países onde as comunidades açorianas estão bem presentes.
Não se trata de algo vulgar como o Carnaval do Brasil que é copiado em diferentes pontos do Globo.
Quando falamos no Carnaval da Terceira falamos em Teatro Popular onde o drama e a comédia estão presentes, onde grandes músicos e grandes actores participam e pagam as despesas inerentes para levarem uma dança aos palcos da Terceira.
A festa em si é organizada por comissões nas diferentes freguesias e salões da Terceira. Algumas fazem coletas e outras fazem tascas para terem algum dinheiro para a luz, água, foguetes, mesa para receber danças, aluguer de som e despesas de manutenção dos salões.
Acho inadmissível a Sociedade Portuguesa de Autores e a Pass Music fazerem no próximo ano a todos os salões da Terceira o que fizeram este ano ao Auditório do Ramo Grande e ao Teatro Angrense onde aplicaram o pagamento de direitos de autor que muitas vezes nem chegam aos músicos, atores e autores portugueses. Destes dois espaços receberam um bolo total com cerca de 4500€. Imaginem o que irão receber e a taxa que será aplicada a cada um dos mais de 30 salões da ilha. A acontecer será o início do fim de uma tradição que por si só já é feita com muito esforço e não podemos permitir isso.
Está na hora de darmos uso à definição de Autonomia e pegarmos na História e evolução do Carnaval da Terceira para o candidatarmos a Património Imaterial da UNESCO exigindo posteriormente, e com outro poder, uma isenção total destas ditas taxas que querem aplicar a uma festa que é do povo. Pode ser que esta gente que nos quer aplicar taxas comece a entender alguma coisa do Carnaval da Terceira que eu aposto que nem sabem o que é!!
Lamento informar as ditas instituições, mas no que toca a defender a cultura terceirense ainda há gente com o mesmo espírito e força que Brianda Pereira tinha na sua época. A quem for dessas instituições não vou explicar quem ela era. Leiam nos livros de História que registam para Direitos de Autor.
Quando falamos do Carnaval da Terceira falamos de uma festa feita de e para as pessoas. Não se trata de um Carnaval qualquer, pois, é único a nível Mundial. Igual apenas vê-se nos países onde as comunidades açorianas estão bem presentes.
Não se trata de algo vulgar como o Carnaval do Brasil que é copiado em diferentes pontos do Globo.
Quando falamos no Carnaval da Terceira falamos em Teatro Popular onde o drama e a comédia estão presentes, onde grandes músicos e grandes actores participam e pagam as despesas inerentes para levarem uma dança aos palcos da Terceira.
A festa em si é organizada por comissões nas diferentes freguesias e salões da Terceira. Algumas fazem coletas e outras fazem tascas para terem algum dinheiro para a luz, água, foguetes, mesa para receber danças, aluguer de som e despesas de manutenção dos salões.
Acho inadmissível a Sociedade Portuguesa de Autores e a Pass Music fazerem no próximo ano a todos os salões da Terceira o que fizeram este ano ao Auditório do Ramo Grande e ao Teatro Angrense onde aplicaram o pagamento de direitos de autor que muitas vezes nem chegam aos músicos, atores e autores portugueses. Destes dois espaços receberam um bolo total com cerca de 4500€. Imaginem o que irão receber e a taxa que será aplicada a cada um dos mais de 30 salões da ilha. A acontecer será o início do fim de uma tradição que por si só já é feita com muito esforço e não podemos permitir isso.
Está na hora de darmos uso à definição de Autonomia e pegarmos na História e evolução do Carnaval da Terceira para o candidatarmos a Património Imaterial da UNESCO exigindo posteriormente, e com outro poder, uma isenção total destas ditas taxas que querem aplicar a uma festa que é do povo. Pode ser que esta gente que nos quer aplicar taxas comece a entender alguma coisa do Carnaval da Terceira que eu aposto que nem sabem o que é!!
Lamento informar as ditas instituições, mas no que toca a defender a cultura terceirense ainda há gente com o mesmo espírito e força que Brianda Pereira tinha na sua época. A quem for dessas instituições não vou explicar quem ela era. Leiam nos livros de História que registam para Direitos de Autor.
AUTOR: Nuno Pereira
FOTO: António Simas de Almeida
ARQUIVO: Luís Mendes Brum
DESCRIÇÃO: "Dança de Espada” da Sociedade Progresso Biscoitense (década de cinquenta) actuando no Caminho do Concelho da Freguesia dos Biscoitos
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